sexta-feira, 1 de abril de 2011

Amazônia canta.

  
Eu sou a frágil grandiosa
Não a soja, não a soja.
A fina fauna e flora
Não a horta, não a horta.
Uma jóia verde adiamantada
Não  acossa, não  acossa.
As velhas veias do planeta
Não flebite, não flebite.
O desejo desvanecido
Não derriba, não derriba.
A solução, o problema, o sitio.
Não desflora, não desflora.
A mãe, o pai e o filho.
Não entorse, não entorse.
O pecado da luxúria
Não assola, não assola.
A morte e a vida
Não estafa, não estafa,
Um escorço do planeta.
Não enodoa, não enodoa.
A caixa de Pandora
Não descerra, não descerra.
Um sistema despudorado
Não emenda, não emenda.
Aquela mãe que aleita
Não mais nada, não mais nada.
O filho a desmear
Não mais nada, não mais nada.
Sua mãe desflorestada.
Não a mata, não a mata.


                                                    I.S

3 comentários:

  1. Gosteeei. Comooo não damos valooor a algoo tãaao

    *------------*

    http://geiciblog.blogspot.com/

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Igo Silva, quando tarde percebemos que dinheiro não se come! Marcos Vieira

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